O nascimento desta Colectividade

Resumo Histórico do nascimento da Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços

Tudo terá começado com uma “ caixa “ de “ vinte amigos “ , decorria o ano de 1951 , e que se denominavam por Videirinhos .
Esta união de amigos terá dado lugar á criação de uma Colectividade denominada Associação Cultural e Recreativa os Videirinhos de Pedrouços que viram os seus primeiros estatutos serem aprovados aos dezanove dias do mês de Março de Mil Novecentos e Cinquenta e Seis, pela mão do então Governador Civil do Distrito do Porto, o Ex.mo Sr. Domingos Cândido Braga da Cruz.
No seio deste grupo de amigos, algumas diferenças de pensamento quanto á forma de gestão das actividades e dos meios disponíveis levaram à dissidência de vários elementos que entenderam criar, a 15 de Julho de 1953, a Associação Recreativa Os Leais de Pedrouços, que viram os seus primeiros estatutos serem aprovados ao dia Um de Junho do ano de Mil Novecentos e Cinquenta e Quatro , também pela mão do Ex.mo Sr. Domingos Cândido Braga da Cruz , Governador Civil do Distrito do Porto .
Da união destas duas Colectividades resulta a Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços, que pela prática, determinou a sua data de fundação como sendo o dia 15 de Julho de 1953.
A união entre estas duas instituições aconteceu em 1969 e impulsionada pelas dificuldades financeiras que se faziam sentir.
O tempo, e um violento incêndio, fizeram com que a certeza das datas, dos momentos e das acções se revele sem importância em comparação com os sentimentos resultantes das experiências vividas, assim as datas Históricas transcritas, serão meramente indicativas e não calendarizadas.
A Associação Os Leais e Videirnhos de Pedrouços iniciou a sua actividade baseada na produção e realização de teatro amador, estando na sua génesis apenas as áreas Culturais e Recreativas, não estando o desporto estatutariamente previsto e até durante muito tempo, considerado dentro da colectividade uma área “ não natural”.
Foi assim, esta colectividade considerada durante décadas como uma das mais expressivas do concelho da Maia, somente na área teatral, até finais da década de 60.
Durante a década de 70 o movimento associativo ganhou um novo impulso, fruto do conturbado ambiente político que se vivia no país, e a Associação viu reforçada a sua acção e a sua importância junto da população do então lugar de Pedrouços, pertencente á freguesia de Águas – Santas.
Na madrugada de 26 de Julho de 1996, um violentíssimo incêndio destruiu por completo todas as instalações da Colectividade bem como todo o seu recheio mobiliário e todo o património histórico existente, como fichas de arquivo e cartões de associado desde a sua fundação, o arquivo fotográfico com milhares de fotografias, elucidativas da vida da Associação, o arquivo videográfico com dezenas e dezenas de fitas com registo da efervescência dos últimos anos além do valiosissímo guarda-roupa e do enorme museu de troféus onde se contavam mais de 500 taças e troféus, assim como todos os equipamentos desportivos e culturais.
De 1996 e até 2001 a Colectividade manteve-se totalmente encerrada mergulhando numa crise social dificilmente recuperável.
Sem estruturas, sem dinheiro e sem definição de associados, um grupo de 18 homens, em Abril de 2001, tomou a iniciativa de se organizar, convocar uma Assembleia Geral através dos Órgãos teoricamente ainda em funções, propondo-se para assumir, como Comissão Administrativa, a gestão da Colectividade apontando como objectivos a reconstrução da Sede Social e o relançamento da vida associativa
Partindo exacta e absolutamente do “ ponto zero “ começou-se a reconstrução, material e social de uma renovada Associação.
Com o insubstituível e incondicional apoio da Câmara Municipal da Maia, e das pessoas dos seus presidentes Prof. Dr. José Vieira de Carvalho e Eng.º António Gonçalves Bragança Fernandes, a obra sonhada de remodelação e ampliação do espaço da sede social foi totalmente concluída e inaugurada a 8 de Agosto de 2003.
Graças ao imprescindível apoio da Federação das Colectividades do Distrito do Porto conseguiu-se a regularização da definição “ Associação Os Leais e Videirinhos de Pedrouços “ com novos estatutos aprovados segundo descrição do Diário da República Número 258, Suplemento , III Série , de 08 de Novembro de 2002 .
Com o empenho e esforço dos 18 dirigentes atrás referidos e de mais algumas dezenas que a eles se aliaram para concretizar o Renascer da Associação, conseguiu-se ainda, relançar a suas actividades bases, a cultural e a desportiva, ou não estivessem nestes homens os mesmos que no passado levaram tão longe o nome desta colectividade.

Texto de:
Paulo Silva